Gregorio Duvivier, que com certeza você conhece de Porta dos Fundos ou das crônicas publicadas na Folha de S.Paulo, lançou seu livro Put some farofa, pela Companhia das Letras, com uma coletânea de seus textos.
"Se o prédio tivesse trinta andares, gosta de imaginar o
ascensorista em eu delírio, talvez desse tempo de namorar a moça bonita que
trabalha no último andar. Mas não, tem apenas nove.
“Quais são os integrantes da banda Planet Hemp?”, o PM
interroga o motorista durante uma blitz exclusiva para o uso da maconha.
Ao jogador de futebol que fez voto de castidade, Deus diz: “Transa
pra mim”.
E ao cliente que pergunta como vem o filé à Oswaldo Aranha,
o garçom vegetariano não hesita: “Ele é servido, invariavelmente, morto”.
A cada semana, Gregório Duvivier assume uma nova voz. Sua inventividade e seu condão de se colocar no lugar do outro são inesgotáveis, e esse dom camaleônico vai muito além da criação de personagens.
A cada semana, um novo gênero. Um conto. Um glossário. Um artigo de opinião panfletário. Uma memória afetiva da infância. Um ensaio crítico sobre uma obra literária.
A cada semana, um novo tom: do humor escrachado ao lirismo, da ironia à asserção, do intimismo à universalidade.
Enquanto se exercita, incansável como ator, poeta, cronista e roteirista, Duvivier enriquece sua produção literária com todos esses influxos, criando uma receita muito própria que tem como principais ingredientes a coragem, a originalidade e o afeto.
Nessa farofa em que convivem Ritalina, o Candy Crash, Jesus Cristo e as Tartarugas Ninja, o leitor é convidado a apurar sua percepção e flexibilidade, para ter acesso, ao final, a esse mosaico pujante que recria a experiência contemporânea".
(reprodução do texto de orelha do livro)
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