Autor: John Boyne
Editora: Seguinte
Páginas: 222
Ano: 2014
ISBN: 978-85-657-654-04
“Alfie Summerfield
nunca se esqueceu de seu aniversário de cinco anos. Quase nenhum amigo dele
pôde ir à festa, e os adultos pareciam preocupados – enquanto alguns tentavam
se convencer de que tudo estaria resolvido antes do Natal, sua avó não parava
de repetir que eles estavam todos perdidos. Alfie ainda não entendia direito o
que estava acontecendo, mas a Primeira Guerra Mundial tinha acabado de começar.
Seu pai logo se
alistou para o combato, e depois de quatro longos anos Alfie já não recebia
mais notícias de seu paradeiro. Até que um dia o garoto descobre uma pista
indicando que talvez o pai estivesse mais do que ele imaginava.
Determinado, Alfie
mobilizará todas as suas forças para trazê-lo de volta para casa.”
O autor de O menino do
pijama listrado conseguiu mais um romance de sucesso contextualizado em
grandes eventos históricos. Dessa vez, John Boyne retrata a Primeira Guerra
Mundial pela visão de uma criança de cinco anos.
O aniversário de cinco anos de Alfie Summerfield foi um dia
marcante não só para ele, mas para todo o mundo: foi o dia em que a Primeira
Guerra começou.
Gostei muito estilo do autor porque acho que
ele foi muito fiel quanto a reação dos personagens durante todo o período da
Guerra. Por exemplo, o pai de Alfie, Georgie Summerfield, se alista logo nos
primeiros dias em que a guerra estoura devido a euforia que todos os homens da
época mostraram. Logo no começo, a população que se alistou realmente imaginou
que seria uma festa e que acabaria “antes do Natal.... só não disseram qual Natal”.
Durante os primeiros anos, Georgie sempre mandava cartas
contando como estavam as coisas para a esposa e filho. Até que, num certo dia,
as cartas param de chegar e, quando Alfie questiona sua mãe sobre o paradeiro
do pai, a mãe insiste em inventar desculpas. O que só faz o filho suspeitar,
cada vez mais, de que algo está errado.
Após descobrir uma pista de que o pai não está onde ele
achava, Alfie vai atrás da verdade e com a única missão de salvar Georgie
daquela guerra.
A única coisa que eu não gostei no livro foi de uma característica do modo de escrever do autor. Apesar de ele ser muito atento com os detalhes e conseguir
prender o leitor, achei o tipo de escrita um pouco romântica demais. Imagino
que eu tenha sentido isso pois o olhar do livro deve ser como o de uma criança
em meio a guerra ou talvez algo tenha se perdido na tradução ou porque o livro seja para jovens, mas acho que, por
se tratar de um dos maiores acontecimentos da história, a linguagem poderia ser
um pouco mais densa.
Mas sim, indico totalmente o livro e tenho vontade de ler
outros do autor! Acho que esse é o último livro lançado por ele e é uma leitura
bem leve e rápida para quem quer conhecer o autor.
A história linda é movida pela “melhor razão do mundo:
o amor”.
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