Título: Azul da Cor do Mar
Autora: Marina Carvalho
Editora: Novo Conceito
Resenha do Blog parceiro: O amante de livros
Resenha do Blog parceiro: O amante de livros
Sinopse:
ACASO, DESTINO ou LOUCURA? No caso de Rafaela, Pode ser
tudo isso junto. Para alguém como ela, nada é impossível. Rafaela sonha desde a
adolescência com o garoto que viu uma vez, perto do mar, carregando uma mochila
xadrez... A ideia fixa não a impediu, porém, de ser uma menina alegre e muito
decidida. Ela quer ser jornalista, e seu sonho está se concretizando:Rafaela
Vilas Boas (um nome tão imponente para alguém tão desajeitado)conseguiu um
estágio no melhor jornal de Minas Gerais. Mas, como estamos falando de Rafa,
alguma coisa tinha que dar errado. O jornal é mesmo incrível,mas seu colega de
trabalho, Bernardo, não é a pessoa mais simpática do Mundo. Em meio a
reportagens arriscadas-e alguns tropeços -, Bernardo acaba percebendo, contra a
sua vontade, que Rafaela leva jeito para a coisa...E que eles formam uma dupla
de tirar o fôlego. Mas e a mochila? E o garoto, o envelope, as cartas? Um dia a
estabanada Rafaela vai ter que se libertar dessa obsessão.
O que O Amante de Livros nos conta sobre esta história:
Sem mais delongas, quando li
Azul da cor do Mar, fui transportada para a atmosfera da Marina,um livro
lindo,suave, com nuances que fazem a gente hora amar Rafaela (nossa
heroína), hora querer esganar pela sua loucura misturada com estabanamento. A
sinopse de Azul da cor do mar começa com uma pergunta: Acaso,Destino ou
Loucura? Eu respondo, tudo junto e bem misturado. Rafaela conheceu um garoto,em
uma de suas viagens de férias na casa dos avós,conhece,bem conhece é exagero,
vê o garoto que se tornaria sua obsessão, o garoto dos seus sonhos, o que Rafa
sabe sobre ele? Praticamente nada:
“Como ele estava sempre com a cabeça
enterrada num boné, eu não conseguia enxergar seu rosto. Tudo o que via era um
corpo magro, normalmente enfiado numa bermuda larga e numa camiseta sem manga,
e mechas de cabelo castanho-claro escapando do boné. Ah! E uma mochila xadrez
pendurada nos ombros”.
Sim, você deve estar pensando, esta menina é louca se
apaixonar por um rapaz que mal viu, nem se pode chamar isto de amor a primeira
vista se eles nunca nem ficaram frente a frente. Mas aí é que tá uma das graças
da estória. Rafa perde o garoto de vista e nunca mais o vê, todos os anos
quando vai passar suas férias procura por ele, mas nunca mais o vê. Enquanto
cresce, Rafa catalisa e alimenta sua obsessão pelo garoto escrevendo um diário.
Rafa realiza seu sonho de virar jornalista.
“Pelo jeito eu estava prestes a entrar para o seleto grupo
de sortudos. Isso porque me dediquei demais para conseguir a vaga de
estagiária, a que quase todos os meus colegas de sétimo período de Jornalismo
da PUC-Minas também se candidataram. Se obtive êxito, foi porque sou uma aluna
exemplar. Não durmo no ponto nem empurro curso com a barriga”.
Sim nossa heroína é
assim, determinada e estabanada em igual proporção. Só que o seu grande sonho
pode virar pesadelo por causa de Bernardo, sujeito competitivo e arrogante que
deveria ser seu tutor mas prefere infernizar a sua vida.
“- A Rafaela vai fazer um estágio na Folha, mais
especificamente na sua editora”. (...) – Sei. – Ele balançou a cabeça. –
Estamos mesmo precisando de alguém para servir o cafezinho”.
Lá também Rafa conhece Marcelo, loiro,
olhos azuis; uma balsamo para ambiente nada acolhedor que Bernardo havia
criado. E é aí que desenrola a estorinha de nossa amiga Rafa, no emprego dos
sonhos, trabalhando diretamente com um carrasco (Bernardo), mas também com o
gatinho do Marcelo; sem esquecer do diário que a Rafaela ainda mantem,
escrevendo sobre o garoto da bolsa xadrez que nunca mais viu. E é neste
ambiente engraçado que Marina Carvalho nos conduz a uma estória cheia leveza,
passagem engraçadas e as atrapalhações da nossa Rafa. Ah, detalhe este livro,
me atrevo a dizer Marina emprestou mais de si do que em Simplesmente Ana e Ela
é uma fera, pois igualmente a sua heroína Marina é jornalista; cada capitulo do
seu Azul da cor do mar começa com uma citação, uma dica de como o bom
jornalista deve proceder.
Sim voltando a parte de como eu conheci Marina (não fisicamente, ainda
não tive este prazer, mas literariamente); posso dizer que esta minha passagem
combina muito com a ideia do livro, que é se permitir, correr atrás, e abrir
espaço para outras pessoas. Fui atrás de Carina e conheci Marina e desde então
acompanho esta autora mineira que escreve livros fofos e engraçados. Um bálsamo
pra quem procura leitura inteligente, desenvolta e leve".
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