Autor: Luis Fernando Veríssimo
Ano: 2012
Número de Páginas: 176
Editora: Objetiva
ISBN: 978-85-390-0413-3
SINOPSE:
"-Não somos muito
diferentes - diz Drácula.
-Somos completamente
diferentes! - rebate Batman. - Eu sou o Bem, você é o Mal. Eu salvava as
pessoas, você chupava o seu sangue e as transformava em vampiros como você.
Somos opostos.
-E no entanto - volta Drácula
com um sorriso, mostrando os caninos de fantasia - somos, os dois,
homens-morcegos...
Batman come o resto do seu
iogurte sob o olhar cobiçoso do conde.
- A diferença é que eu escolhi
o morcego de modelo. Foi uma decisão artística, estética, autônoma.
-E estranha - diz Drácula - Por
que morcego? Eu tenho a desculpa de que não foi uma escolha, foi uma danação
genética. Mas você?
Drácula
e Batman discutem no asilo. Robespierre tenta subornar o carrasco. Goya e
Picasso conversam sob o sol da Côte d'Azur. Juvenal planeja matar a mulher,
Marinei, que o despreza. A recém-casada Heleninha pede conselhos ao urso de
pelúcia. Nas crônicas reunidas neste volume, Luis Fernando Veríssimo escreve
sobre impossibilidade, incomunicabilidade e mal-entendidos. Escreve, enfim,
sobre a vida.
Como
minha primeira resenha nesse blog, escolhi o livro Diálogos Impossíveis do Luis Fernando Ver!ssimo. Bom,
quem conhece o autor sabe que ele nunca decepciona os leitores com o seu humor
inteligente e sutil.
Este
livro é um apanhado de crônicas que mostram hipóteses de conversas realmente
impossíveis, engraçadas e algumas até um pouco estranhas, afinal como você acha
que seria uma conversa entre o Batman e o Drácula em um asilo? Já imaginou que
eles teriam algum assunto em comum para conversar? E quem iria imaginar que Don
Juan tentaria seduzir a própria morte? Já pensou receber um convite para um
jantar e ir para na Santa Ceia?
Pois é,
esse autor sanou essas questões e outras possibilidades divertidas.
Veríssimo,
ou como assina nos livros: Ver!ssimo, é extremamente criativo e mistura o senso
de humor com umas figuras e acontecimentos importantes da história (como
Picasso, Goya, Robespierre e Don Juan) ou com personagens de sua própria
criação. O incrível nessas pequenas histórias é como Luis Fernando consegue
despertar um interesse no leitor e colocar uma dúvida na cabeça de todos: “Como
ele pensou nessa conversa?”.
É um
livro que vale a pena deixar na cabeceira da cama e ler alguns diálogos por
noite, antes de dormir. Posso garantir que despertará uma boa dose de
imaginação e risadas.
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