Na Estrada Jellicoe
Melina Marchetta
Seguinte, 2016
Sinopse:
A pequena cidade de Jellicoe, na Austrália, vive uma guerra territorial travada entre três grupos: os estudantes do internato, os adolescentes da cidade e os alunos de uma escola militar que acampa na região uma vez por ano. Taylor é líder de um dos dormitórios do internato e foi escolhida para representar seus colegas nessa disputa.
Mas a garota não precisa apenas liderar negociações: ela vai ter que enfrentar seu passado misterioso e criar coragem para finalmente tentar compreender por que foi abandonada pela mãe na estrada Jellicoe quando era criança. Hannah, a única adulta em quem Taylor confia e que poderia ajudar, desaparece repentinamente — e a pista sobre seu paradeiro é um manuscrito que narra a história de cinco crianças que viveram em Jellicoe dezoito anos atrás…
O lançamento da Seguinte me fez sentir
muitas coisas. Confesso que até a página 50 eu estava super confusa com a história
e estava difícil da leitura fluir. Entretanto, quando a história começou a se
explicar, li as 250 páginas que sobravam em um dia!
A história é sobre Taylor, uma menina que
foi abandonada pela mãe quando era bem mais nova, foi resgatada por Hannah, hoje
vive na Escola Jellicoe e é líder de umas casas de lá.
Todo ano, a escola passa por uma guerra
territorial entre os estudantes, os cadetes e os citadinos. E, dessa vez,
Taylor foi escolhida para liderar seus colegas nas disputas. Durante essa
guerra, algumas coisas do seu passado vão começar a se esclarecer e, a cada
página, o leitor vai ter uma nova revelação da história.
Na quarta capa desse livro está escrito
“uma trama em que nada é o que parece”, e é exatamente isso que descreve a
narrativa de Melina Marchetta.
O início do livro é um pouco travado, já
que o leitor ainda não conhece o estilo da autora e os acontecimentos da
história ainda não foram explicados. Quando as peças começam a se encaixar, é
impossível parar de ler até todos as perguntas da protagonista serem
respondidas. Amor, suspense, raiva, dúvidas, mistério e aventuras são só alguns
dos sentimentos pelos quais os leitores vão passar.
O que não me agradou é que, nos primeiros
capítulos, as guerras territoriais aparentam ser o foco da obra, mas, quando eu
terminei de ler, tive a impressão que essas disputas nem precisam existir para
o objetivo final do livro. Ou seja, Embora as cenas sejam ótimas, divertidas e
bem escritas, me pareceu que vários delas foram desnecessárias para o livro
como um todo.
Antes de saber do que se tratava, o que me
atraiu até esse livro foi a capa maravilhosa que a editora confeccionou. Achei
incrível, original e tem tudo a ver com texto.
Meu conselho é ler esse livro com a mente
bem aberta e estar preparado para se sentir um pouco perdido no começo. É uma
obra juvenil com um final que vale a pena.
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