Editora: Universo dos livros
Ano: 2012
Páginas: 168
ISBN: 978-85-7930-289-3
“Ser goleiro é a única
coisa que sei fazer na minha vida.”
Marcos é um ídolo
alviverde, verde-amarelo e de quase todas as cores. Não só por ser um dos
melhores goleiros da história do futebol, mas por ser uma das pessoas mais
simples do mundo – mundo que ele conquistou em 2002.
Ele não quis ganhar
mais dinheiro em Londres para não ficar longe da família, dos amigos, do sítio,
da moda de viola, da vida simples que o faz ser admirado por todos. Admirado
por ser o goleiro do Palmeiras, da Seleção e, principalmente, por ser um
verdadeiro defensor das nossas cores e dos nossos credos.
Nunca fui santo é um
livro de causos escritos por Marcos com a graça e a simplicidade de quem ganhou
a vida defendendo os seus em vez de atacar os outros. Marcos é um vencedor que
não precisa de títulos. Nem de canonização.
Comecei
a ler esse livro porque adoro futebol e, por ser palmeirense, sempre amei ver o
Marcos jogar.
Para
quem não conhece, Marcos é um dos maiores goleiros da história do Palmeiras e
da Seleção Brasileira e, nesse livro, contou toda a história de sua carreira.
Conquistou o respeito do mundo todo após participar do penta campeonato do
Brasil na Copa de 2002.
Indico
esse livro para qualquer um que goste um pouco do esporte, independente do time
que torça ou de qualquer outro motivo.
Nas
páginas desse livro, Marcos contra toda a sua trajetória de como saiu de uma
cidade que mal tinha nome para se tornar um dos maiores ídolos do futebol
brasileiro.
Mas o que mais impressiona na leitura não são as grandes e
gloriosas histórias de vitórias ou o
crescimento como goleiro, e sim a extrema humildade que o ele mostra que não
perdeu até hoje.
“Não vinguei na vida desse jeito, passando por sobre as
pessoas e os companheiros. Não sou assim.”
Ele
é extremamente comum, humilde e tem uma fé em Deus tão forte que transparece
para o leitor a cada palavra.
“Não consigo ser só profissional. Nunca fiz média com
ninguém. Se a torcida gosta de mim, foi pelas coisas que conquistei. Foi por
ter quebrado a clavícula ao me jogar na bola numa dividida. Foi por ter deixado
de lado uma proposta de 45 milhões do Arsenal para ficar aqui e jogar a série
B. Eu deixei de agir só com a razão. Às vezes, faço as coisas com o coração,
como um verdadeiro torcedor.”
Além
de tudo, enquanto você lê, parece que está conversando com um amigo, já que as
palavras criam uma conversa extremamente casual entre leitor e autor.
Marcos
é um jogador que merece ser admirado não por trazer títulos aos times em que
jogou, mas pela humildade gigantesca que carrega desde o berço até hoje.
“Onde eu iria achar meu sítio para pescar na Inglaterra? Lá
não tem cachaça, nem cigarro de palha, nem moda de viola.”
Indico
para todos que gostem de futebol, sem nenhuma exceção.
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