19 de nov. de 2017

Resenha: Origem

Origem
Dan Brown
Arqueiro, 2017

Sinopse:
Robert Langdon, o famoso professor de Simbologia de Harvard, chega ao ultramoderno Museu Guggenheim de Bilbao para assistir a uma apresentação sobre uma grande descoberta que promete “mudar para sempre o papel da ciência”. 
O anfitrião da noite é o futurólogo bilionário Edmond Kirsch, de 40 anos, que se tornou conhecido mundialmente por suas previsões audaciosas e invenções de alta tecnologia. Um dos primeiros alunos de Langdon em Harvard, há 20 anos, agora ele está prestes a revelar uma incrível revolução no conhecimento… algo que vai responder a duas perguntas fundamentais da existência humana.
Os convidados ficam hipnotizados pela apresentação, mas Langdon logo percebe que ela será muito mais controversa do que poderia imaginar. De repente, a noite meticulosamente orquestrada se transforma em um caos, e a preciosa descoberta de Kirsch corre o risco de ser perdida para sempre.
Diante de uma ameaça iminente, Langdon tenta uma fuga desesperada de Bilbao ao lado de Ambra Vidal, a elegante diretora do museu que trabalhou na montagem do evento. Juntos seguem para Barcelona à procura de uma senha que ajudará a desvendar o segredo de Edmond Kirsch.
Em meio a fatos históricos ocultos e extremismo religioso, Robert e Ambra precisam escapar de um inimigo atormentado cujo poder de saber tudo parece emanar do Palácio Real da Espanha. Alguém que não hesitará diante de nada para silenciar o futurólogo.
Numa jornada marcada por obras de arte moderna e símbolos enigmáticos, os dois encontram pistas que vão deixá-los cara a cara com a chocante revelação de Kirsch… e com a verdade espantosa que ignoramos durante tanto tempo.

De onde viemos? Para onde vamos?
Essas são as duas perguntas que a humanidade tem feito e que o futurólo Kirsch promete responder em uma apresentação virtual bombástica que vai abalar a fé e as estruturas das religiões em escala mundial. Esse é cenário do novo e polêmico livro de Dan Brown.

Como sempre, Dan Brown gosta de abordar assuntos polêmicos, sempre dando sua cutucatinha na igreja. Dessa vez, não seria diferente. 

"Você prefere viver em um mundo sem religião ou sem tecnologia?"

Essa é uma das provocações de Brown faz em seu livro que trás novamente o professor Robert Langdon como protagonista. Langdon estava no lugar errado, na hora errada... ou seria no lugar certo, na hora certa? Bom, como sempre acontece com ele, tudo vai bem até que ele se vê em meio a uma perigosa perseguição, correndo contra o tempo para desvendar mistérios e charadas e salvar o mundo. Seguindo a fórmula já conhecida do autor, Langdon conta com a ajuda de um jovem e bela mulher, neste cado a futura Rainha Consorte da Espanha, Ambra Vidal. 

Inicialmente ambientada em Bilbao, no moderno Museu Guggenheim, a trama guia o leitor para a fascinante cidade espanhola Barcelona, com sua rica arquitetura e as obras de Antoni Gaudí. 

Durante toda a história o leitor fica se perguntando qual seria essa grande descoberta de Kirsch, mas quando o mistério enfim se revela, eu não achei tão impactante assim! O livro tem um bom ritmo... um pouco mais lento no início, mas vai se tornando mais intenso com o passar das horas e as descobertas de novas pistas. 

Tem um personagem que é bem inquietante e que provoca reflexões de onde podemos chegar (e se devemos chegar) com o avanço da inteligência artificial. Winston foi para mim o personagem mais interessante do livro.

Se é o melhor de Dan Brown?  Na minha opinião, não! O tema é ótimo, é questionador e inquietante, mas para quem já leu as outras obras do ator, fica a sensação de saber como as coisas vão acontecer, como vai se desenrolar. Acaba sendo o mesmo roteiro com outra temática.

Ahh, é impossível ler Origem sem dar ao personagem Langdon o rosto de Tom Hanks! 





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